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Homenageadas as mulheres Angolanas [Março_Mulher]


 Devemos compreender os desafios que as angolanas enfrentaram ontem, hoje e talvez enfrentarão amanhã. ,

Março é o mês da mulher, fala-se dos seus contributos, e as suas vidas são reconhecidas, em Angola não é excepção.
Os dias 2 e 8 de Março são assinalados com inúmeras actividades a retratar as conquistas das angolanas.

OMA (Organização da Mulher Angolana) é a mais antiga organização feminina de carácter sociopolitico  em Angola, fundada em 1962 na República Democrática do Congo, as angolanas abraçaram a causa da luta de Libertação de Angola face ao regime colonialista, Agostinho Neto esteve na base da fundação da OMA.

Neste mês recordam-se mulheres como: Lucrécia Paim, Engrácia Santos, Irene Cohen, Deolinda Rodrigues e Teresa Afonso, participaram do processo de Libertação Nacional para a conquista da independência.
A determinação de Deolinda Rodrigues impulsionou outras angolanas para a luta de Libertação Nacional de Angola, que culminou com a proclamação da Independência Nacional, em 11 de Novembro de 1975.
Deolinda Rodrigues e suas companheiras, foram presas nos arredores da pequena vila de Kamuna e, assassinadas no dia 2 de Março de 1966.

Conhecidas como guerrilheiras, estas senhoras, já desaparecidas, são motivo de orgulho e fonte de inspiração para muitas angolanas, quer sejam governantes ou vendedoras ambulantes.
O exemplo de bravura deixado pelas heroínas continua preso na consciência da mulher angolana.

Em 1998 fruto da pressão exercida pela OMA foram aprovadas várias medidas legislativas como: O Código da Família; foi regulamentado a igualdade de tratamento dos filhos nascidos dentro e fora do casamento.
Em 1991 criou-se a Secretaria do Estado para a promoção e desenvolvimento da mulher.
Em homenagem às guerrilheiras, foi edificado um conhecido largo como Heroínas.

Angola é o décimo país do mundo com mais mulheres nos órgãos de decisão política, feito que mereceu o elogio do Secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki Moon.

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